













Alphorria Cult
Inspirado no movimento musical do blues, a marca Alphorria Cult, trouxe uma coleção embalada pela cultura africana e pela cidade de Mississipi, New Orleans e Alabama, referências que une o rústico e o street urban. Uma coleção confortável, com tecidos de fibras naturais, shapes amplos e desconstruídos, calças saroeis, boyfriend, macacões e sofisticação com aplicação de pedras naturais
Filhas de Gaia e Koolture
Tem uma cara de rock cigano com um toque de boemia — ressalta a estilista da Koolture Daniela Conolly. Tecidos leves representam o novo e o fresco, enquanto os pesados remetem a base, estrutura para a viagem que começa. — Meus sonhos, meus desejos e minhas conquistas somam-se as mulheres que me inspiraram, mulheres de personalidade forte e criativas, como Maria Antonieta, Madonna e Stevie Nicks — diz a estilista. Assim, a feminilidade de extremos vem expressa em vestidos bem curtos ou bem longos, nas pantalonas de cintura alta e calças amplas.
Iodice
O que se viu na passarela foram vestidos curtos, drapeados com assimetrias nos corte e nas alças, em tons de azul escuro, marfim, verde claro e vermelho, representando, respectivamente, o fundo do mar, as ostras, a água e os corais. Essa combinação de elementos que retomam aspectos marinhos de um efeito bastante sensual e moderno às peças, especialmente na série que abriu o desfile: saias curtas, camisetas em georgette e casacos soltinhos por cima. Tudo chique e muito fácil de usar.
Os vestidos tom de pele, com cortes anatômicos, realçam a silhueta e já não são apara qualquer pessoa.
O verão proposto por Valdemar Iódice propõe muita fluidez, com materiais como cetim de seda e jérsei de seda, além do gerogette. Os comprimentos foram democráticos: micro, curto, acima do joelho e supercompridos.
As bermudas são acima do joelho e as calças aparecem em modelagem saroel com amarrações no tornozelo. As calças em seda ou chamois são folgadas nos quadris, mas com corte de alfaiataria. Os tops possuem recortes que revelam o corpo, como os decotes nas costas.
No fim do desfile, aparece as pedras e cristais em aplicações nas barras dos vestidos, mangas ou looks inteiros.
Bottega Veneta
Com uma coleção serena e muito bela, Tomas Maier colocou seu jeito individual de combinar peças e formas na coleção Primavera Verão 2010 2011 da grife Bottega Veneta. Em tonalidades suaves e pálidas, a proposta do designer foi oferece às mulheres uma roupa que favoreça seu corpo e permita que ela expresse sua personalidade e humor através dos jogos entre cores e acessórios.
Cori
Suave é a alfaiataria
Depois de uma temporada mais moderna e colorida, sob o comando de Dudu Bertholini e Rita Comparato, da Neon, a Cori volta a falar com uma mulher mais “mulher” no verão 2010. Na primeira coleção à frente da direção criativa da marca, a dupla Giselle Nasser e Andrea Ribeiro investiu em uma cartela de cores suave e em muitos vestidinhos, que ganham drapeados e têm a cintura marcada, bem ao estilo que estávamos acostumadas a ver nas coleções solo de Giselle – leia-se 100% femininos. A imagem é bem fresca e o contraste de tecidos leves e pesados dá um efeito interessante às roupas. A alfaiataria, forte da Cori, marca presença em macacões e macaquinhos, inspirados no paletó, em vestidos com a tradicional risca-de-giz e em novos tailleurs, com short e casaqueto. Destaque para o trabalho com jeans, bem lavado, com efeito used, que remete à passagem do tempo. Aliás, todo o desfile foi pontuado por essa sensação, graças aos amassados e tons terrosos, quase de poeira. Uma coleção com muitos detalhes, mas bem comercial, que deve agradar ao público da marca.
A Printing
Marca que debutou nas passarelas do Fashion Rio, é famosa por sua roupa de festa. Como boa mineira, é afeita aos bordados e a estética quase barroca que caracterizam a moda que vem daquelas montanhas. Seu desfile de estreia levou fashionistas logo cedo ao centro do Rio, próximo ao cais do porto, num galpão incrível, de aspecto calculadamente decadente. E foi lindo! A estilista Márcia Queiroz e sua equipe apresentaram uma coleção com perfume dos anos 1930 repleta de peças de alfaiataria e muitos – muitos – bordados. O shape é mais justo. Vestidos na altura dos joelhos desenham o corpo e marcam a cintura numa sensualidade nada vulgar. Barrados de renda lembram anáguas e são o máximo da feminilidade. Os colares gigantes feitos de murano talvez não saiam da passarela, mas são de longe o acessório mais bacana da temporada. Os chapeuzinhos cheios de cristais vão fazer as cabeças mais antenadas da moda. As cores são sóbrias e as misturas, elegantes, como preto + marrom e marinho + cinza.
Como o ‘know how’ pode fazer toda diferença quando adquirimos nossas peças de roupas. Afinal são elas que expressam nossa personalidade, somos os que vestimos não é? Por isso achamos super interessante dividir com vocês um know how básico (adquirido pela blogueira Fernanda da Oficinadeestilo) para facilitar suas compras. Precisamos saber diferenciar os tecidos, as qualidades, saber as diferentes propriendades de cada um. Assim podemos distinguir os tecidos ideais para viajar, para trabalhar, para uma ocasião especial, ou mesmo para ir tomar um cafézinho ou um vinho em um bistro debater a vida com as amigas. E o mais importante é que nunca iremos ficar na dúvida se o preço esta equivalente há qualidade, por que afinal pelo design e a originalidade podemos sempre dizer se vale a pena, mas nem sempre sabemos o quanto um tecido vale.
Os tecidos podem ser feito com fibras naturais ou artificiais/sintéticas.
As fibras naturais são o algodão, o linho, a lã e a seda. Esses tecidos são bem confortáveis e flexíveis, duráveis, resistentes, de toque agradável, práticos de manter e com permitindo tambem uma transpiração ótima. Porém nem sempre são os ideias pois amassam com muita facilidade. Quanto a qualidade, são considerados ótimos mas tendem a desbotar com o tempo.
As fibras artificiais são viscose, raion, acetato, poliéster, acrílico e nylon. Esses secam muito rápido, são super resistentes e quase não amassam, sendo assim tecidos práticos. Com tanto nem tudo é perfeito, porque esses tecidos não absorvem a transpiração, e precisam de mais cuidado quando passados, pois queimam com muita felicidade. Além disso existem questões de manutenção recorrentes pois tendem a criar ‘bolinhas’ e envelhecer depois das primeiras lavagens, ou mesmo ocorrer problemas onde as costuras se entortam.
Etiqueta de composição (obrigatóriamente deve ser encontrada no interior da peça) – é nessa etiqueta que encontramos as informações/ porcentagens da composição, e podemos distiguir se é composta por fibras naturais, artificiais ou mesmo uma mistura dos dois.
Know How básico:
· Uma peça com maior quantidade de tecido natural sempre é definitivamente mais fresca. No verão é preferível, mesmo em cores escuras vai estar livre do calor.
· Quanto mais tecido natural na composição , mais o valor cobrado pode ser justificado.
· Uma peça com maior quantidade de tecido sintético esquenta., ideal para o inverno.
· Ficar atento para não pagar um valor absurdo para uma peça 100% sintética sabendo que irá durar tanto quanto uma peça de fibra natural.
· Quer sempre carregar sua elegância, sua bagagem cultural, sua sofisticação nas suas vestimentas. Opte mais por materias naturais. Eles transmitem instantaneamente uma imagem mais elegante, de qualidade, douradora.
· Tudo que tem strech/elastano tem fio sintético na composição
· Tecido plano (que não estica) pode ser feito de tecido natural ou de tecido sintético
. Malha (tecido que estica, tipo viscolycra, jérsei, suplex, etc) pode ter porcentagem de tecido natural, mas é quase sempre 100% sintético – pode se obter mais informações sobre a diferença entre tecido plano e malha com a Natália num comentário do blog Fora de Moda.
. É uma recorrência de inspiração nos anos setenta
· São peças com cara artesanais, feito com muito cuidado, feito a mão. Uma peça ond se pode sentir exclusiva e especial
· São estampas que remetem pinceladas, verdadeiras obras de arte – seja em listras, em xadrez, e em florais.
· Vale também formas abstratas, desenhos que lembram trabalhos feitos em aquarela, manchas de tinta e mais. – remete a veradeiras obras expressionistas
· As estampas artsy são para as mulheres que querem expressar seu toque feminine, com um ar mais cult, sofisticado - sugerem um feminino mais mulher, mais intellectual. Uma mulher “conhecedora das artes”
· As pinceladas, o desenho não tão definido, faz com que essas estampas pareçam telas coloridas de longe, porém de perto os desenhos (formas de flores, por exemplo) só aparecem nítoidamente quando vistos mais de perto.
· O que o Artsy tem a oferecer: São estampas que permitem com que possamos acrescentar cores (e coordenações de cores diversas). Tambem podendo combinar com peças em padronagens masculinas, com outras padronagens gráficas (quadriculado, listrado, xadrez, até bolinhas).
· A estampa artsy cria cartelas de cores neutros, terrantes e sofisticados. Como por exemplo tonalidades diversas de cinza, marinho, verde, roxo, vinho, e marrom.
· Fundamento dessa estampa é para que as mulheres consigam expressar sua ousadia, e sua personalidade “artística e criativa”.